domingo, 28 de fevereiro de 2010

Why don't you get a job?

Em 2006, Sara Santos, manequim e estudante de Enfermagem - de certeza? - torna-se a nova Miss Playboy de Portugal. Dizem os especialistas que a coelhinha convenceu o júri porque tinha um ar tímido, e uma postura de menina do coro. Por outras palavras: uma songa-monga. Ah, e as comoventes medidas (84-59-84).

É engraçado ver como esta madame e as suas colegas de profissão usam e abusam da burrice. Depois chega o dia em que se fartam de serem rotuladas de burras boazonas e tentam dar indícios de pessoas inteligentes, mas sem sucesso. Usam sempre a mesma desculpa: só não acabaram o Ensino Superior porque optaram pelo mundo da Televisão.

Isn’t It Funny?

Então a Sara, que trocou a vida de Enfermeira por Miss Playboy, começou desde cedo a demonstrar vontade de triunfar neste mundo do faz-de-conta que é a televisão portuguesa.

Participou num reality show da TVI – who else? – que se chamava “Pedro, O Milionário”. Este estalo televisivo apareceu depois da avalanche Big Brother – o grande responsável pelo degredo que assistimos hoje em dia na televisão portuguesa. Portanto, Pedro era um milionário que não o era. Era um actor. Não era imortal, muito menos milionário. Mas essa parte só se soube no fim do programa. Até lá, 14 mulheres foram persuadidas a lutar pelo coração do cavaleiro abandonado que julgavam ser rico que nem o Belmiro Azevedo, mas que na verdade não passava de um tipo que vivia do miserável ordenado mínimo. Ao fim de 24 dias, ganhou a Lara – o que é feito dela? – e a nossa Sara – o que irá ser feito dela? – passado uns meses ganhou o concurso Miss Playboy Portuguesa.

Mudou-se de malas e bagagens para o México juntamente com as Misses de outros países. Durante uns tempos foi treinada para se comportar como uma coelhinha. Nada ganhou, a não ser o prestígio de ser a Miss Playboy Portuguesa de 2006.

Depois houve o episódio da rescisão do contrato que tinha com a agência de modelos da estilista Fátima Lopes, a Face Models. Segundo a agência, a agenciada desrespeitou as cláusulas de Exclusividade e Deveres. A Sara considerou que este episódio não abalava em nada a sua carreira porque ainda tinha contrato de exclusividade com a Playboy.

Andas enganada…

Durante uns tempos nada se ouviu sobre a Miss Playboy portuguesa de 2006 a não ser um romance com o ex-jogador de futebol Jorge Cadete, e as aparições em revistas masculinas e revistas cor-de-rosa.

O ano passado acaba o romance com o Cadete, e começa desesperadamente a querer aparecer em tudo que é revistas da especialidade.

- Aliás numa atitude bastante característica destas famosas de meia-tijela –

A última percepção intelectual que a Sara teve foi publicar no Facebook que procurava patrocinador para colocar umas extensões. O Correio da Manhã, o laxante que mais vende em Portugal, entrevistou-a para saber se aquela história era mesmo verdade. Visto que até para o CM aquela ideia parecia sair da cabeça dos Homens das Cavernas – será que existia algum tipo de Facebook naquela altura? -.

Ao que ela responde: Não. Estou mesmo a falar a sério. Eu recebo patrocínios no âmbito do meu trabalho de modelo. Coloquei extensões por razões de trabalho e agora, que preciso de as tratar, mesmo não sendo trabalho, falta-me um patrocinador.

Ó Sara, sabes quem é que vende partes do corpo por dinheiro?

Pois é…

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