domingo, 22 de novembro de 2009

Piada Intemporal

Sabem qual foi a última operação plástica que o Michael Jackson fez?
Foi esticar o pernil...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A MTV torna a tua irmã numa puta

Fundada em 1981 a MTV (Music Television) tinha como target public os adolescentes de todo o Mundo. A receita era simples e eficaz: divulgar a música do momento por gente jovem e para gente jovem. Tiveram um bom feedback por parte de jovens e adultos-jovens de todo o mundo, como era de se esperar.
Com o passar do tempo foram mudando de estratégias, de interesses e de público alvo. Deixaram de ser aquele canal por vezes underground que interessava o adolescente que curtia Nirvana, para interessar o teenager que curte Tokio Hotel e afins. Aliás é raro darem a conhecer cenas novas. Acabaram com os video-clips e começaram com reality-shows que não lembram o diabo.
Assim de repente apareceu uma histeria à volta dos reality-shows que me leva questionar, se realmente, nós, os seres humanos somos mesmo racionais.
Na MTV existe uma mão cheia dos mais ridículos que hoje em dia por cá se fazem.
Uma estrela de rock com tesão a mais, irmãs gémeas com o QI negativo indecisas entre tomates ou grelos, uma família afro-americana que em todos os episódios gasta fortunas em roupa(aquilo é roupa?!), e por aí a fora.
Pergunta número 1: Um ser que vê MTV é mentalmente equilibrado?
(Guardem a resposta para vocês)
No entanto a estupidificação não se fica por aqui, há ainda o cabeça-de-cartaz: My Super Sweet Sixteen.
Dá-me um gozo tremendo ver como uma riquinha trata quem a estima: gosta do pai se este lhe oferecer um BMW(com estofos em cor-de-rosa), gosta da mãe se esta lhe oferecer um colar de safira e um vestido Chanel, gosta das amigas se estas a venerarem como uma Deusa da Grécia Antiga, e gosta dos rapazes se estes tiverem meia dúzia de erecções só de pensarem nela.
O mais engraçado é ver os Gatos - mas em ponto Americano - atrás das princesinhas dos 16 aninhos. Algumas vezes elas são feias, gordas, más e burras. E no entanto, há sempre um Kevin pronto para entrar em acção.
Hilariante!
Depois vem a parte dos convites. É sabido que numa qualquer comunidade escolar de Los Angeles não exista apenas uma riquinha. Existem umas quantas(há um programa para cada uma, calma) e a riquinha A nunca convida a riquinha B, C ou D.
Porquê?
"Porque são umas cabras".
Acho que está tudo dito...
Parte-me o coração ver no que se tornou o canal que em tempos era obrigatório no meu dia-a-dia. Claro que ainda há coisas que me agradam: Jackass, Nitro Circus, Wildboys, Fur Tv, etc.
Mas o resto, é o verdadeiro degredo televisivo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Youtube HD

http://www.youtube.com/user/HelderAMN

domingo, 31 de maio de 2009

Júlia & Goucha, Lda.

Tenho perdido algum tempo a ver o tão elogiado programa dos putos-prodigío que cantam aos domingos à noite. As crianças com idades compreendidas entre os 8 e 15 anos, vêm de todo o País, e cantam segundo o Moniz, “as mais belas canções de todos os tempos”. A coisa que estes prodígios têm em comum para além de cantarem bem, é terem uma vida bastante perturbada. Ou é a mãe do A que bebe litros e litros de vinho verde e depois chega a casa e arreia em tudo o que lhe aparece à frente. Ou é o irmão do B que nasceu com jeito para cantar, mas que trabalha numa caixa do Pingo Doce e tem uma namorada que só vê SIC. Ou pior ainda, é o miúdo C que com treze anos ainda não tinha vontade de brincar com a pilinha.

Coitadinhos...

A certeza com que ficamos é que um destes prodígios será o grande artista pimba no prazo de 10-20 anos. (Sim, porque o Tony ainda está aí para as curvas... e o filho também.)

Claro, artistas de música pimba: este género de música não dá muito trabalho a fazer, dá jeito porque podemos ir ao estrangeiro roubar umas músicas, é-nos garantido um Mercedes à porta de casa, e por último e melhor do que tudo o resto: vende que se farta! Aliás, o próprio programa encarrega-se logo de incutir a música pimba e o espírito desta aos ditos prodígios, organizando duetos com ilustres cantores da especialidade e os concorrentes.

(Até o Herman se meteu nisto... que tristeza)

Este programa foi rotulado logo desde o início como “uma grande festa de homenagem à música portuguesa”. Homenagear o nada. Cantores que são nada. Músicas que nada são.

Será que homenagearam o Manel Cruz? O Paulo Furtado? O JP Simões?

Claro que não!

Esses não fazem música para o povo, fazem música para quem gosta de música. Essa é a grande diferença entre os tidos ‘artistas nacionais’ de enorme gabarito que nada fazem, e os outros(poucos, mas bons) que lutam arduamente todos os dias para realmente homenagearem a música portuguesa.

Mas esses claro, nunca hão-de ser reconhecidos. É infelizmente este o Portugal em que vivemos...

O programa tem um jurí que está composto por quatro elementos. Duas senhoras que eu desconheço, e dois senhores que são conhecidos por terem uma vasta experiência musical. Um dos júris é o Pedro Granger, esse guru da música portuguesa que representou Portugal no Festival da Eurovisão em 1987, com o tema “Que Horas São?”. E o presidente do júri, é o madeirense Luís Jardim, esse sim um senhor da música, disso não hajam dúvidas. Aliás basta ver os nomes com que trabalhou: os Rolling Stones, Paul McCartney, Tina Turner, entre outros(José Castelo Branco também...). Muitas vezes tem um discurso “pra rachar ao meio”, mas é sem dúvida o único que domina o assunto por completo, e o único com coragem para dizer a um puto que mais vale dedicar-se a outra coisa qualquer em vez da música – coisa que a dupla Júlia & Goucha nunca fazem -. Em caso de empate é ele que decide quem ganha/perde ou passa/fica, portanto se as votações por telefone correrem mal, quem decide é o Jardim.

E claro existem os apresentadores.

Quem poderiam ser?

Quem é que tem uma postura quixotesca TVIzada?

A Júlia Pinheiro!

Só a pseudo-escritora é que tinha ‘pulmão’ para apresentar um programa deste género. É claro que ela sozinha tomava conta do assunto, mas para meter ‘ordem’ no circo, para ser a cereja no topo do bolo, faltava o Manuel Luís Goucha.

E esta dupla? Do melhor não é?

É por estas e por outras que dá gosto ver o canal 4!

Bom, então lá anda a Júlia aos gritos(ela não fala, grita), a elogiar os miúditos como nenhuma outra, e posso desde já afirmar que o seu próximo romance vai basear-se nas miseráveis vidas destas crianças. ‘Matéria’ não lhe falta...

Para a Júlia não basta actuar como um artista circense, ainda tem tiradas de génio:

- Qual é o mal de se ser ranhosa? Até a Maddona o é...

É preciso dizer mais alguma coisa acerca desta mulher?

Acompanhá-la, temos o nosso sempre-querido-e-divertido Goucha. O senhor que anima as manhãs de Portugal, também se achou capaz de dignificar(ou danificar?...) o bom nome TVI dando o ‘show’ que tão bem o caracteriza. Este felizmente nasceu sem aptidão para os gritos histéricos como a escritora, mas também faz a sua parte. Este é um perigo nos elogios:

- Opá és muita bom! Muita bom mesmo!

Ou

- Tens voz de sabonete rapariga!

E quando canta o miúdo mulato, o Manel começa logo:

- Yes We Can! Yes We Can! Yes We Can!

Enfim...

É esta a homenagem à música portuguesa prestada pelos senhores da TVI.

Celebram o nada. Celebram músicos que não são nada. Batem palmas aos miúdos que vêm do nada e para o nada vão.

O pior é que ainda existe gente que aplaude isto tudo...

Ps: Hoje é a Final, embora o vencedor já esteja anunciado há muito tempo. YES WE CAN!!!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Zé Einstein

Tenho uma certa embirração por Matemática.
Cansa-me.
Quando estudava no 3º ciclo, substituía os livros de matemática por revistas masculinas.
FHM, Maxmen, etc.
Abria a revista e punha o livro por cima. Ficava perfeito. Fazia de conta que acompanhava a matéria, mas o que acompanhava mesmo eram as fotografias duma mulher qualquer com corpo de deusa.
Nunca me apanharam.
Às vezes a professora desconfiava, e perguntava:
- Helder percebes-te tudo?
E eu sem hesitar:
- Claro professora Manuela.
E eram assim as minhas aulas de matemática. Substiuía a raiz quadrada do x pelas mamas da Soraia Chaves, o Teorema de Pitágoras pelo fio dental da Isabela Figueira, os números primos pela pose sensual da Carmen Electra.
Hoje no autocarro apanhei duas “mentes brilhantes” a estudarem/discutirem matemática.
Variável para aqui, variável para acolá, x e y, blá blá blá.
Pensei:
- Coitadinhos
Coitadinhos agora porque não têm onde cair vivos.
Passam o tempo a venerar Einstein e as suas teorias, não saem há noite, não apanham uma buba, não fumam.
Não, não.
- Essas coisas matam neurónios, sabias? – questionam-me eles.
Quando calha irem a uma despedida de solteiro, vão para casa antes das 11.
Se por acaso arriscam em ficar e caem desamparados numa casa de meninas ou num strip club, pensam:
- Ai se a minha mãe sabe...
Eles são simples, sem obrigações, dedicam-se a tempo inteiro à Matemática, e tudo o que querem é espaço e liberdade para a Matemática.
Namoradas?
Nem pensar nisso.
Uns por vergonha, outros por não serem lá muito atraentes, e outros por consideram que as mulheres lhes tiram a “liberdade”.
São cromos agora.
Adolescentes com aspecto de Harry Potter, mas com acne, com o cabelo oleoso, remela nos olhos, cera nos ouvidos, e tiques de gente inteligente.
Resumidamente: mau aspecto.
Porém daqui a uns anitos serão grandes economistas, professores catedráticos, etc.
Muitos chegarão à Política. Se calhar mesmo até Ministros de uma coisa qualquer.
Conclusão: são estes que têm as mulheres “capas FHM”.
Quando são novos ninguém os quer, mas assim que atingem o auge da carreira de economista, são os homens mais requisitados em Portugal. Aseguir aos futebolistas, claro.
- Queres sair comigo? – perguntam eles à “capa FHM”.
Ela responde:
- Quem tu? Cresce e aparece!
E é assim mesmo.
Ele cresce, e aparece passado uns anos.
Como uma mulher não pode ser capa FHM para sempre, dá o braço a torcer, e lá acaba por casar com o mesmo gajo que tinha dado uma tampa há uns anos atrás.
Hilariante!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Livros Light (ou assim-assim)

Os portugueses lêem pouco. Porquê? Ninguém sabe. Ou até se sabe, chama-se : falta de cultura e de bom gosto.
Hoje em dia as montras das livrarias estão repletas dos tais livros "light", e é isso de que a malta gosta. É comprar um livro e ler-se "aquilo" como se fosse uma revista cor de rosa. É fácil, não cansa o cérebro, e acaba até por ser divertido.
Quem escreve esses livros são aquelas pessoas que de alguma forma já cativaram o povo. Ou seja, se por acaso apresentam um desses programas matinais da televisão portuguesa, é certo que, mais dia menos dia, acabarão por ecrever um romance, que tem como público alvo o mesmo que "engole" os tais programas matinais.
Estes leitores pertencem à chamada: Legião dos Leitores Light.
Mas há mais Legiões de leitores. Há os leitores que lêem também livros light, mas de escritores de outros países. Essa sim, é a chapada com a luva branca. O que levará uma pessoa a ler um romance de uma Teresa Guilherme da Bulgária?
É preocupante.
Porém acredito plenamente que essas pessoas têm desiquilíbrios. Mas pronto, ao menos lêem alguma coisa.
Coisa má, mas sempre é alguma coisa.
Depois, há a Legião das Lunáticas por telenovelas. Não perceberam?
Eu passo a explicar: neste grupo de leitores só se incluem os que gostam de histórias de amor e de felicidade.
Estes livros já são escritos por pessoas com alguma credibilidade literária, mas é insuportável ver como esta jogada de marketing funciona. Então, o escritor lança um livro no início do ano, e depois lança mais seis ou sete durante o resto do ano, para completar a tão excitante história de "Amor".
Por fim, existe a Legião dos leitores com bom gosto literário, aqueles que lêem livros do escritor e não pela capa, lêem livros pelo conteúdo e não pela edição x, lêem livros com gosto e prazer e não por mera curiosidade.
Claro que existem menos leitores desta raça, mas existem os suficientes para lerem milhares de livros interessantes durante uma vida inteira.
Esses sim, sabem o que é literatura aséria.

domingo, 12 de abril de 2009

Miau

Anda para aí uma praga de gente bonita do hi5 que me deixa pior do que estragado. São lindos, bonitos, gostosos, sexys, fofinhos, são tudo. Andam no gym, e têm um “caparro” que impõe respeito. Acompanham a novela da noite na TVI, os Morangos, e a Rebelde Way, papam de tudo. Usam penteados que fazem lembrar as personagens da série Dragon Ball.

Não gostam de pêlos.

- Que nojo, pêlos! – exclamam eles.

Vão de mês a mês com a mãe à cabeleireira lá da aldeia e depilam-se: peito, sovacos, pernas, etc. Apanham tiques que aprendem nos Morangos, e (re)inventam todos os dias o que é o Amor, deixando Camões às voltas no caixão.

Não gostam de ler.

- Viste o António Lobo Antunes ganhou o Prémio Camões. – diz o professor de Português.

- Quem?! – Perguntam eles

Coitados.

De cinema pouco ou nada percebem. Para eles cinema é: Velocidade Furiosa, O Crime do Padre Amaro, etc. Isso sim, é que lhes enche as medidas.

- Viste as mamas da Soraia? – perguntam eles uns aos outros.

Fumam.

Começaram a fumar porque dá estilo, ou porque experimentaram na viagem de finalistas, ou só porque é uma técnica de engate.

Queres um cigarro? Queres lume? – perguntam eles.

Não bebem cerveja, não, não. Isso não tem classe.

É uma vodka preta – pedem eles.

Fazem do hi5 o seu ganha-pão. Com discursos pouco coerentes, é no “ai faive” onde encontram inspiração para o engate e para falinhas mansas, e onde libertam o Bocage que existe dentro deles.

Aiwéééé és bué lindáaaa@ :$ - comentam eles.

As fotos têm todas efeitos e são modificadas – cor, brilho, contraste, etc. Querem lá saber se fica pimba. Quanto mais pimba mais as “gatas” gostam. Tiram fotos em frente a um espelho. Muitas vezes no da casa de banho. O que não só acaba por revelar a pessoa solitária que são, como um acto do mais ridículo que pode existir – mesmo ao estilo Tuga. Gostam de cores. Não vivem sem elas. Os hi5’s deles estão repletos de cores, brilhos e paneleiriçes, numa espécie de tributo aos hippies. E nasceram com a habilidade de escrever em Brasileiro. Não sei se é por burrice ou por esperteza. Se calhar já adoptaram o novo Acordo Ortográfico. E se o é, são uns pioneiros nessa matéria.

Auto-intitulam-se de: GATOS.

Gato daqui, Gato de acolá, Gato assim, Gato assado, Gato frito, Gato Cozido. São gatos, pronto.

São sensíveis. Fazem papel de corno manso.

Se quiseres desabafar comigo estás à vontade baibéé S2 – miam eles.

As gatas que têm a amabilidade de lhes comentarem a “fótów nóváaw”, são logo retribuídas com comments-resposta-em-jeito-de-engate.

Como é da natureza do gato, este gosta de caçar sempre que pode, um(a) rato(a), por mera diversão.

Estes não fogem à regra…

sábado, 28 de março de 2009

De certeza?



115?!

Eu diria 11,5...

O QI da Britney


















Então não é que a nossa querida Britney tem um QI de 115? Hilariante!